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Assessor da Unaids oferece palestra na SECOM



“A informação como ferramenta para Zero Discriminação nos serviços de saúde” foi o tema da palestra ministrada pelo assessor da UNAIDS (programa criado pela Organização das Nações Unidas para ajudar os países no combate à AIDS), Daniel de Castro, no segundo dia de eventos da IX Secom.


O palestrante explanou sobre como a informação pode ser um instrumento para anular a discriminação sofrida, principalmente, pelas pessoas que vivem com o vírus HIV.


“A Zero Discriminação significa dignidade para todas as pessoas, direitos iguais e respeito. É um conjunto de práticas sociais que vão definir esse tipo de relação que a gente precisa na nossa sociedade. A partir do momento em que eu respeito, as pessoas que estão ao meu redor, que eu entendo a trajetória delas, que eu as trato com dignidade, que eu propício dignidade eu estou construindo esse ambiente com Zero Discriminação”, disse Daniel.


O evento contou, também, com a participação de representantes do Ambulatório Escola (Ambes), referência regional no atendimento de pessoas soropositivas. Josely Pinto de Moura, coordenadora do Ambes, salientou o valor de se discutir o assunto na Universidade.


“Esse assunto tem que ser frequentemente fomentado na Universidade porque os estudantes são os futuros profissionais e se nós tivermos que reduzir a discriminação, fazer um trabalho preventivo, a escola, a Universidade são os primeiros locais a ser trabalhados”.

Alunos de diversos cursos prestigiaram o evento, lotando o pátio do bloco. Para a advogada Olinda Silva Sebastiana Rosa a palestra foi muito produtiva.


“O palestrante explanou bem sobre o assunto e tirou muitas dúvidas que eu tinha. Comecei a entender e como lidar com esse tipo de doença. Muitas vezes, somos ignorantes em relação a isso. Às vezes, pensamos que abraçando ou beijando um soropositivo podemos ser infectados, e não é assim. Talvez o abraço, o acolhimento e o respeito sejam o remédio para aquela pessoa”.


O estudante de Jornalismo, Lucas Shandler Ferri, ressaltou a importância da Zero Discriminação não só nos serviços de saúde, mas também em qualquer lugar que exista preconceito.


“No mínimo a gente tem que sair dessa bolha universitária de falar alunos falando com alunos e falar com a sociedade, sempre mantendo aberta essa relação com a sociedade”, concluiu.


POR Redação Agência Escola

Matéria: Graziele Pereira, 2°período de Jornalismo

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